Som e Música Digital

As novas tecnologias na criação sonora foram adoptadas não só por músicos mas pelas artes em geral. Estas novas abordagens permitiram o desenvolvimento de ideais e processos criativos em que para além da composição musical são também explorados os potenciais plásticos do som. Esta união resultou em várias expressões, tendo uma especial importância em novos formatos que vão desde a instalação ao som procedimental para video jogos. Esta sessão terá um enfoque especial de como a revolução digital tem tido um impacto no estado da arte desta dimensão artística.

José Alberto Gomes é um músico, artista sonoro, curador e docente do Porto. Completou o curso de piano do Conservatório do Porto em 2007 finalizou a licenciatura em Composição na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Criou laços muito fortes com as novas possibilidades tecnológicas musicais e o papel da música no teatro, cinema, instalações e electrónica na improvisação, tendo especial interesse em procurar novas formas e novos “ lugares “ musicais.

Doutorado em Computer Music pela Universidade Católica Portuguesa, é actualmente docente na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e no doutoramento de Média-Arte Digital na Universidade Aberta. Depois de 6 anos na curadoria do projecto Digitópia Casa da Música, é agora programador do serviço educativo do projecto cidade criativa para as media arts da UNESCO – Braga Media Arts.

Apresenta-se regularmente em projetos a solo, coletivos ou em parcerias (BlacKoyote, Digitópia Collective, Srosh Ensemble, Hans-Joachim Roedelius, Jon Rose), nas áreas de música e sonoplastia para teatro, vídeo e cinema (From Peter Handke’s Essay about the Successful Day – Teatro da Comuna; Longe – FITEI/Rivoli; Cidade Domingo – Teatro Oficina; Prometeu – Teatro de Formas Animadas; Ínsua – Ruptura Silenciosa), como criador de instalações sonoras (A Perpetuação do tempo sob o presente – Journées Européennes du Patrimoine; Re-Interpretação Urbana – Fundação de Serralves, Substantive Derivative – Emiliano Zelada/Ingresso Pericoloso) e como compositor para eletrónica e ensemble instrumental, (Remix Ensemble, Drumming, João Dias, Henrique Portovedo, FactorE, Orquestra Estúdio).

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