15:30 – Mesa Redonda – Processos de Criação

15:30, quarta-feira, dia 12

Mesa redonda com artistas que frequentam a Pós-Graduação em Processos de Criação, inédita no país, e que pretende promover a formação humanística, cultural e artística dos alunos através do conhecimento de instrumentos teóricos, analíticos e críticos conducentes à compreensão das práticas artísticas, literárias e culturais do ponto de vista da génese das obras artísticas e do estudo dos processos de criação.

Moderação de:

Patrícia Dourado investiga os processos de criação em geral, e o do cinema em específico, com foco nas práticas de roteiro. Procura pensar o roteiro na diversidade das práticas dos cineastas, em uma perspectiva de continuidade da criação no espectador. Busca elementos para uma possível teoria do roteiro, diante da materialidade dos diversos formatos, versões e processos de leitura, e da colaboração com equipe e elenco, a acontecer em todo o processo de criação do filme e não apenas antes das filmagens. Doutora e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com bolsas Capes. Doutoramento sanduíche no Centro de Investigação em Artes e Comunicação – CIAC, da Universidade do Algarve, com bolsa PDSE da Capes. Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Ceará, com bolsa-arte na modalidade Cinema pelo Instituto de Cultura e Artes – ICA/UFC. É professora convidada da PG em Processos de Criação da Universidade do Algarve e Investigadora de Pós-Doutoramento do Centro de Investigação em Artes e Comunicação – CIAC. Roteirista com experiência em roteiros de ficção, séries de animação, documentários, institucionais e educação digital.

Participação de:

Ana André é natural de Faro (1969), onde vive e trabalha. Fez o Curso Completo de Pintura e o Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.Co, em Lisboa, entre 1991-97. Em 2016 concluiu a Licenciatura em Artes Visuais na Universidade do Algarve. Actualmente (2022/23) frequenta a Pós-Graduação em Processos de Criação da Universidade do Algarve.  Desde Janeiro de 2002 integra a Direcção da Artadentro. É co-fundadora e dinamiza esta associação em parceria com Vasco Vidigal e Manuel Rodrigues, onde desenvolvem um projecto artístico e de desenvolvimento cultural para a cidade de Faro. Co-Responsável pela produção e contacto com artistas e fornecedores para realização das exposições individuais e colectivas de vários artistas e outros eventos como Rádio Arte e edição de catálogos. Responsável pela  divulgação das várias actividades da Associação. O seu trabalho artístico é desenvolvido maioritariamente através de pintura e desenho, encarando o processo de trabalho nesses campos como um espaço de pensamento e experimentação. Ocasionalmente utiliza outros suportes como a fotografia, o som e o vídeo. Expõe desde 1995, individual e colectivamente, em Portugal e no estrangeiro. 

 

Diogo Simão é licenciado em Ciências da Comunicação pela UAlg e frequenta o mestrado em Processos de Criação da UAlg. Foi formador convidado no âmbito de festivais de cinema, no Plano Nacional de Artes de Portugal e na BoCA 2021 – Bienal de Artes Contemporâneas. Diogo realizou oito curtas-metragens, exibidas em dezenas de festivais (inter)nacionais e na televisão portuguesa. Serviu como produtor executivo de uma trilogia de documentários dirigidos por Ana Monteiro, filmados na Polónia, Peru e Portugal. Foi programador do festival Shortcutz Faro entre 2015 e 2020, assim como criador/produtor do concurso ShortWeek em Loulé, Faro e Figueira da Foz. Integrou a equipa de candidatura de Faro a Capital Europeia da Cultura entre 2019 e 2022, co-coordenando comunicação, participação pública e liderando um projeto de identificação e promoção de artistas sub-18: “Geração Cápsula”. É, desde 2019, diretor artístico da Plutão de Verão – Associação Cultural, através da qual dirige o Young South Film Festival e dois espetáculos originais: uma peça de teatro, “Sara Sara”, e uma leitura musicada de lendas urbanas: “Retrospectiva de um Faro futuro”. Tem contos publicados em várias antologias, e crónicas nos jornais “Público” e “Barlavento”, no site “Comunidade, Cultura e Arte” e na revista “Parq”. 

Milita Doré é natural de Albufeira, vive os seus primeiros 30 anos entre Paris e Cannes. Actualmente trabalha no Algarve. Interessa-se pela condição humana no contexto psicológico, o género, o retrato e a memória, utilizando vários meios. A presença do corpo incide, diretamente ou indiretamente, nas suas peças. Em 2009/2010 frequenta as aulas de Teoria da Estética no Ar.Co. Participa nos cursos de Arte Contemporânea MOBILEHOME 2009, 2010 e 2012 organizados por Nuno Faria. Em 2013 e 2014 é convidada pela AHME (Associação Humanitária de Mulheres Empreendedoras) a participar no projecto “Equal rights and equal duties” com a sua exposição “Mulher sem título”. É coordenadora da Exposição de Rua do Festival Med em Loulé durante quatro anos e participa na curadoria do mesmo em 2014 e 2015. Co-organiza e participa no projecto CORPO RESTRITO – Evento de Joalharia Contemporânea em 2014 e 2015. Em 2017 participa pela segunda vez no projeto radiofónico Radiação, através da Artadentro onde é produzido som não musical. Obtém a Licenciatura em Artes Visuais da FCHS, na UALG em 2018. Atualmente em Pós-Graduação em Processos de Criação da FCHS, na UALG. Expõe desde 2004 em Portugal, na Alemanha em 2013 (Frauenmuseum, Bonn) e em Espanha em 2022 (Feira de Gibraleón).

https://militamilita.wixsite.com/meusite

Susana Rodrigues  é mestre em Estudos Artísticos pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, e doutoranda em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Frequenta ainda o mestrado em Processos de Criação na Universidade do Algarve. Desde 2015 tem estado envolvida em projetos de curadoria como curadora freelancer sendo de destacar as seguintes exposições: “Amor marginal”, no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura em Guimarães; “TRACE”, na galeria Lehmann + Silva no Porto e “Habitar-se | Coabitar-nos”, no espaço Camponeza em Coimbra. Colaborou com outros curadores nos seguintes projetos expositivos: “I moved on until I went back” no Lichthof A and B na Universität für angewandte Kunst Wien em Viena – Áustria e “Trabalho Capital # Ensaio sobre gestos e fragmentos”, comissariada por Paulo Mendes no Centro de Arte Oliva em São João da Madeira. As áreas de interesse são no campo da Crítica Institucional e o papel das instituições, sobretudo museus, na legitimação da arte contemporânea. O campo de investigação abrange ainda artistas visuais que, através das suas práticas, expressam uma perspectiva diversa da Humanidade nos seus vários aspetos: social, cultural, económico e ambiental. 

Tânia Silva é natural de Faro. Licenciada em Economia e Pós-Graduada em Comunicação, Cultura e Artes – Especialização em Teatro pela Universidade do Algarve. Concluiu o Curso de Actores, Técnicos e Animadores Teatrais pela ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve. Frequenta o Mestrado em 

Processos de Criação na Universidade do Algarve. Teve formação, entre outros, com Andrzej Kowalski, António Branco, Dario Fo, Evegueni Beleaev, Franca Rame, Inês Barahona, José Carlos Garcia, José Louro, José Manuel Ávila Costa, José Mário Branco, Madalena Victorino, Manuela de Freitas, Nuno Pino Custódio, Pedro Monteiro, Pedro Ramos, Sofia Cabrita e Tó Quintas. Trabalhou com os criadores Luís Vicente, Joaquim Benite, Jorge Soares, Paulo Moreira, Paulo Matos, Pedro Monteiro, José Lourenço, José Carlos Garcia, João de Brito, Miguel Martins Pessoa, Diana Bernedo, Andrzej Kowalski, Gerhard Weber, Leszek Mądzik, Pierre-Etienne Heymann, Jean-Guy Lecat e Ignacio García.Trabalhou na área do cinema/vídeo com Carlos Fraga, Dider Kerbat, Diogo Simão, Eduardo Raposo, João Marco, Luís Campos, Marcos Clímaco, Miguel Munhá, Pedro Matos, Pedro Pinto, Rodrigo Machado, Rui António, entre outros. Trabalhou na área da música com Afonso Dias, Igor Martins, João Melro, Luís Henrique, Luís Lourenço, Mário Spencer, Pedro Gil e Zé Eduardo. Em 2016 foi uma das fundadoras da A FERA Teatro – Associação Cultural. Desde 2004, trabalha nas áreas do teatro, cinema, televisão, música, dança e formação.