Estética (do) Artificial: o Computacional e o Anti-Computacional na Arte
Conferência Inaugural
Estética (do) Artificial: o Computacional e o Anti-Computacional na Arte
Como é que a computação transforma a arte? Como é que as tecnologias computacionais se tornam no meio e na essência da obra de arte? Como é que a computação nos envolve em relações estéticas que nos tornam parte das obras e dos seus processos de transformação?
Nesta palestra iremos debater a computação, as relações estéticas que com ela desenvolvemos, o olhar computacional que as conduz, e os processos de leitura e de acoplamento estrutural que nos permitem descobrir o caráter aurático e irredutível da arte computacional. Iremos explorar como é que a computação transforma a arte e a desmaterializa, como a autonomiza dos objetos, e nos permite a experiência de um sublime computacional.
Miguel Carvalhais é designer, músico, artista, e professor auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Investiga as práticas criativas com sistemas computacionais, tendo-lhes dedicado os livros “Art and Computation” (2022) e “Artificial Aesthetics” (2016). O seu trabalho artístico desenvolve-se entre música computacional, arte sonora, performance, e instalações sonoras. Dirige a editora Crónica e a conferência xCoAx (sobre computação, comunicação, estética, e X).